segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Belgiuuuuuuum com o melhor chocolate e cerveja do mundo!!!


Começou meio mal sabe? A gente nao fazia ideia de como chegar no hostel. Nós nem ninguém daquela cidade. Foi o país mais dificil pra se localizar e conseguir qualquer tipo de informação.. quando por desvio de regra sabem falar inglês, não fazem a mínima idéia de onde estão localizados no mapa. Mapa deve ser uma tecnologia recém chegada na Bélgica por aquelas criaturas definitivamente não entendem nada de localização. Nomes de ruas, pontos turísticos, estações de ônibus e metrô só sabem se o GPS estiver ligado. Mas como sempre em todos os meus apuros, eu mais uma vez encontrei algum anjo pra me ajudar. Estavamos a mais de 1h perdidas quando um carro estacionou na frente do prédio onde estávamos paradas, estáticas, sem saber o que fazer e pra onde ir. Perguntei pra ele se ele sabia o nome da rua que eu precisava e ele disse: wow! No idea! Mas me pediu pra esperar 1 minuto; digitou no GPS e disse: é só a algumas quadras daqui. Pegou nossas malas, colocou na caçamba da camionete e nos levou até lá. Bendito homem e seu GPS!  Mas sabe? Eu não tava legal.. tava cansada de viajar, bateu um tédio, uma preguiça de tudo aquilo.. e de repente aquela angustia, vontade de dar meia volta e ir pra casa. Chega! Cansei da brincadeira de mochilão. Nem metade da viagem e eu já tava Luiziando de novo. Tem uma música que eu gosto muito que diz assim:
“Um dia eu senti um desejo profundo de me aventurar nesse mundo pra ver onde o mundo vai dar... com o tempo foi dando uma coisa em meu peito, um aperto dificil da gente explicar. Saudade nao sei bem de que; tristeza não sei bem porque; vontade até sem querer de chorar; angustia de não se entender; um tédio que a gente nem crê; anseio de tudo esquecer e voltar..”
Bruxelas infelizmente foi marcada por esse sentimento. No dia seguinte, a Ariana perdeu a lente de contato dela e foi a gota d’água pra ela. Em minutos eu explodi. Eu não queria ta ali, eu queria ta na minha casa com a minha família. Eu queria rever os meus amigos. Eu queria comprar pão na padaria ou carregar o TRI ali no Lindóia. Eu queria qualquer coisa que me fosse familiar. Eu queria parar de tirar foto. Eu queria deitar na minha cama com meu travesseiro molinho e não naquela cama de hotel com aqueles lençois branquinhas fedendo a recém passado. Eu queria a minha toalha amarela e não aquelas brancas macias escrito WELCOME TO BRUSSELS. Eu queria o colo quentinho da minha mãe e não aquela atendente antipática me dando boas-vindas num lugar que eu não queria estar.
Saímos eu e a Ariana loucas pra ficar no hotel dormindo. Depois de horas de silêncio, resolvemos que o dia ia melhorar. Passeamos pelos pontos turísticos de Bruxelas, andamos de metrô sem pagar, tomamos chocolate quente num restaurante chamado London e compramos nossa passagem pra Bruges. E finalmente eu me encantei de novo com alguma coisa.









Bruges é magnifica (hahaha eu já não tenho mais elogios originais pras cidades que eu visito.. vou começar a usar: da hora, muito afude, trem bom dimais sô, coisas do tipo que eu aprendi nesses meses convivendo com 30 brasileiros, um de cada canto). É uma mistura de Veneza com Toledo pra mim.. (ainda não contei da viagem com o pai e a mãe né? Eu vou dar um jeito de contar isso antes de voltar, prometo!).
Encontramos uma lojinha de chocolates que tinha logo na entrada um pote de marshmallows e uma cascata de chocolate.. noooossa! E os chocolates eram muito baratos e eu comi atá chorar. Bruges renovou minhas energias em todos os sentidos, haha.








No dia seguinte fomos a Antwerp. Essa história é interessante: quando eu cheguei em Portugal, uma senhora me adicionou no facebook por ter o mesmo sobrenome e aniversário que eu. Ela mora na Bélgica, então mantemos contato quando eu disse a ela que pretendia conhecer o país dela. Quando foi chegando perto, ela me escreveu dizendo que queria me encontrar. No domingo, ela nos encontrou em frente ao Atomium, símbolo de Bruxelas, e nos levou no museu do Atomium e depois pra conhecer a cidade dela. Linda também, charmosinha demais. Essa me lembrou um pouco Liverpool. Almoçamos uma comida típica belga. Algumas salsichas e carnes estranhas, mas deliciosas. E foi aí que eu descobri que a French Fries não é francesa, é belga. A origem da batata frita, segundo minha amiga Mireille vem da Bélgica. E eles tem um jeito todo especial de comer: em cones de papel com molho de maionese por cima. Uma delícia!




A Ariana ia embora pra Londres naquele domingo e eu ficaria até a tarde do dia seguinte para pegar meu ônibus pra ir a Praga. Mas acordei com uma vontade de mudar os planos. Algumas coisas não saíram conforme o planejado na minha ida a Praga e deu vontade de largar tudo e ir pra Londres. Foi a melhor escolha que eu fiz nesse mochilão.
Bye bye Bruxelas.. Crazy London here I go once again!
E Bruxelas vai pra listinha por tabela, porque pra Bruges tá confirmada.

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